ATB - Aliança Transformers Brasil

Alpha Code

Autor: VICTOR OLIVEIRA DE FARIA


Uma história alternativa de Transformers, que conta de modo diferente, o início de tudo.


Capítulo 1: Apenas o Começo

O Projeto

Ano 1999 - Em uma pequena cidade, via-se a criação de um laboratório de Biotecnologia e artigos avançados, denominado Tron. Essa era uma época em que a tecnologia estava em expansão; produtos novos e fabricados com certa dificuldade já estavam ultrapassados em menos de um mês. A maioria dos empregados eram robôs, visto trabalharem mais rápido e não reclamarem de nada. Toda tecnologia disponível dava vasão à certas invenções, como carros comandados por voz, robôs empregados...

Nesse laboratório de tecnologia avançada, um cientista de nome Convoy trabalhava em seu maior projeto: inteligência artificial. Era seu grande sonho um dia poder ter, um robô “amigo”. Já havia meses de projeto e ele chegava ao fim de sua estafante pesquisa com um resultado: havia criado um cérebro eletrônico, capaz de fazer qualquer coisa... Mas havia um porém: ainda não lhe havia dado um corpo. Era a única coisa que faltava para ele estar completo, perfeito...

A Grande Tempestade

Ano 2000 - Depois de meses de trabalho, Convoy havia deixado um pouco de lado sua pesquisa, mas sempre se preocupava com a total segurança do "cérebro”. Como todo projeto tem um nome, ele havia colocado o nome de seu laboratório, Tron.

Uma certa tarde ele havia visto que a previsão do tempo seria: “uma tempestade se aproxima e há perigo de muitos raios e trovões”, então, resolveu tomar providências para proteger seu projeto. Quando ele estava saindo de casa, começou a chover e a ventar muito forte. Ele chegou até seu carro e disse: “abrir porta” e então, logo após, “direção: laboratório de biotecnologia Tron”, “senha: Optimus”. E então, o carro ligou seu radar e começou a se direcionar ao destino. Começou a chover muito forte, e a ventania quase “dobrava” as árvores. Muitas pessoas ainda estavam na rua e se direcionaram para suas residências. Agora começavam os raios previstos e nuvens tenebrosas...

O Doutor Convoy (como gostava de ser chamado) estava ficando preocupado, os raios já quase atingiam seu carro quando ele avistou algo suspeito em seu laboratório: um caminhão preto e vermelho, e vários outros carros, estavam estacionados em frente ao Tron. O doutor então, desceu do carro e se dirigiu até os homens vestidos completamente de preto:

“O senhor é o Doutor Convoy ?”

“Sim, por quê ?”

“Suspeitamos de que o senhor esteja criando um módulo de inteligência artificial e que no futuro seja perigoso para o governo algo que tenha vida própria e possa acessar códigos livremente... Em outra palavras, o senhor está preso!”

“Como é??”

Nesse momento, todos ouvem um enorme estrondo e olhando espantados, vêem um raio atingir em cheio o laboratório. Atingindo os produtos químicos, o laboratório começa a se incendiar. Sem pensar, o doutor parte para salvar Tron, seu projeto de anos...

Ao chegar lá dentro, viu que os produtos químicos haviam caído em cima do “cérebro”. Temendo qualquer problema, os governamentais adentram e prendem o doutor, levando o “cérebro” junto com eles para dentro do caminhão.

Lá, eles convencem o doutor de que é preciso destruí-lo, pois não sabem o que pode acontecer agora. Então, outro grande raio cai, atingindo o caminhão, eles, e todos os computadores dentro, inclusive Tron. O motorista teve que parar o caminhão, e o pessoal atingido começa a recobrar a consciência...

Nesse momento todos apercebem-se de que Tron liga-se sozinho e entra em contato com os outros computadores... Do nada, ele começa a falar com sua voz rústica e robótica:

“Destruir ? ... À mim ? Eu sou o mais perfeito cérebro já criado e vocês querem me destruir ?”

O doutor olha espantado ao ver sua criação funcionar pela primeira vez e ainda por cima, sozinha... Nisso, Tron continua:

“Vocês acham que sou perigoso ? Ainda não viram nada... Com esses aparelhos aqui, poderei construir um corpo para mim... Agora vocês estão perdidos, vão pagar por tentarem me destruir...”


(continua)
[ capítulo 2 ]